A AGRIVABE DISPÕE DE 34,8 HECTARES DE PRODUÇÃO DE FRUTOS VERMELHOS E FRUTOS TROPICAIS
Expandir e diversificar
Com produção consagrada de frutos vermelhos (framboesa, amora e mirtilo) para exportação, a Agrivabe expandiu e diversificou-se com o cultivo de frutostropicais, como a manga, a papaia e o abacate, em propriedades no interior do concelho de Tavira, a Quinta do Mirante e a Amaro Gonçalves.
Estas bagas e espécies são produzidas na maior parte dos casos em estufa, após se ter verificado a adequação do clima do Sotavento algarvio para o seu desenvolvimento. Tais soluções permitem antecipar colheitas noutros países da Europa, e evitam safras prematuras nos países de produção tradicional, para a colocação nos mercados europeus. A par da distribuição para o Norte da Europa, estes frutos chegam também aos espaços comerciais de proximidade, para o que são colheitas na maturidade.
A DINÂMICA DA MULTIWINES ASSEGURA AOS VINHOS DA QUINTA DE SÃO SEBASTIÃO PRESENÇA E PRESTÍGIO NACIONAL E INTERNACIONAL
Tirar partido do terroir local
De ancestral vocação para a vitivinicultura, a Quinta de São Sebastião, em Arruda dos Vinhos, tira partido do terroir local, caracterizado pelos solos argilo-calcários, o acentuado declive do terreno e o microclima com exposição solar a nascente, de influência atlântica e sem picos de calor. Com uma produção inicialmente circunscrita aos limites da propriedade, tornou-se no produtor de referência do concelho, com a uva própria e de outros produtores locais, seus parceiros. Protagonista do ressurgimento da Região de Lisboa, a Multiwines, que comercializa as marcas da propriedade, encontra-se num processo de consolidação de crescimento do mercado externo, com dois terços da sua produção para mercados como os Estados Unidos, Brasil, Alemanha e Angola. As gamas Quinta de S. Sebastião, S. Sebastião e QSS Rare são as suas chancelas mais prestigiadas, assegurando um palmarés assinalável.
AS FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVA, A EXEMPLO DA ENERGIA SOLAR, ASSUMEM IMPORTÂNCIA CRESCENTE NO CONTEXTO NACIONAL
O valor da energia solar
A abertura à inovação e às novas oportunidades de investimento que caracterizam o Grupo Madre fazem com que as fontes de energia alternativa, tirando partido das condições climáticas do País, tenham lugar no seu portfolio. Essa intervenção dá-se na Hypesolar Fotovoltaica, que se dedica a construir e explorar centrais de produção de energia elétrica a partir de tecnologia fotovoltaica desde 2010, para o fornecimento da Rede Elétrica de Serviço Público. Esta empresa dispõe de seis licenças para capacidade de injeção de 12 MVA em parques que detém em Fanhões, Sacavém, Pereiros e Coruche. Estes espaços entraram em funcionamento em 2014 e, até 2019, registaram a produção acumulada total de cerca de 130 mil MWh, com tendência para crescimento.
Na Hyperion Portugal, o Grupo dedica-se ao mesmo segmento de atividade, na Central CPV Évora,de 2,5 MVA, de acordo com a tecnologia fotovoltaica de concentração, pouco disseminada em Portugal, mas com resultados relevantes a nível mundial, em apenas 51 %, e 49% em tecnologia fotovoltaica tradicional.