
Um elenco de luxo e uma história apaixonante são duas garantias seguras para A Promessa, a nova novela produzida pela SP Televisão para a SIC, conquistar o público a partir do próximo dia 18 de junho.
A novela, adaptada do original turco Zalim Istambul por Inês Gomes e Cândida Ribeiro (à esquerda e à direita, na foto), e dirigida por Jorge Queiroga, tem como protagonistas João Catarré, Victoria Guerra, Joana Ribeiro e Lourenço Ortigão, contando ainda com atores como Sofia Alves, Ana Padrão, José Wallenstein, Luís Esparteiro, Adriano Luz e Luísa Cruz, entre outros.
A história centra-se na relação entre duas famílias originárias da mesma terra, com nível financeiro muito diferente, que acabam por se envolver num acordo secreto, dando origem a conflitos, mas também a paixões proibidas cruzadas numa complicada teia.
No centro da trama está a relação entre o sobrinho do magnata da família, paraplégico devido a um acidente, e uma das filhas da outra família, que acaba por se tornar completamente dependente da primeira.
À sua volta, vão desenrolar-se traições e conspirações, protagonizadas por uma mulher, casada com o magnata, que quer manter o seu poder e influência a todo o custo, ao mesmo tempo em que se vão desvendando segredos sórdidos da família abastada.
As autoras da adaptação de A Promessa encararam este desafio, selecionando os plots mais interessantes dos 39 guiões, com cerca de 80 páginas cada, do original, tornando-os a linha central da história.
Cândida Ribeiro, uma das autoras, acrescentou:
“Às fortes 10 personagens que a guionista de Zalim Istambul criou, juntámos 20 novas personagens e tentámos uni-las ao enredo principal com percursos e biografias igualmente ricas. O que esperamos ter representado em guião é uma narrativa igualmente emocionante, mas mais próxima da realidade portuguesa. Ou seja, prescindimos do vincado orgulho, tradição e religião plasmados na versão turca e esforçámo-nos por manter, em diálogo, a intensidade das emoções e a criatividade dos conflitos que acreditámos serem os ingredientes que prendem o público à televisão.”
Inês Gomes, a outra autora, realçou a qualidade da ficção turca, que justificou esta adaptação:
“A Turquia está a produzir conteúdos com muita qualidade e grande orçamento, sempre com histórias fortes e muito emotivas. São produtos que têm por base temas universais como o amor, a família, a amizade, a paixão e os conflitos e que conseguem envolver, emocionalmente, o público. As séries e novelas turcas têm universos e histórias bastante diferentes que agradam a uma vasta audiência. Talvez, sejam estas algumas razões para o sucesso da ficção turca.”
Quanto às expectativas, Cândida Ribeiro afirma considerar “desonesto esconder que desejávamos que a nossa adaptação pudesse cativar o público com a mesma intensidade que a história turca o fez. Partir de um original de sucesso e construir uma história apelativa tem sido uma grande empreitada e gostávamos de resgatar a audiência que tivemos em novelas anteriores, mesmo sabendo que o público está cada vez mais, e naturalmente, disperso pelas plataformas e pelos diversos canais de distribuição de conteúdos.”
“Temos a expectativa que as pessoas se deixem absorver pelas peripécias, desgraças, vitórias e paixões das personagens que, juntamente com a nossa equipa, criámos na Promessa, acrescenta Inês Gomes.
As duas guionistas, com formação em jornalismo, têm já um largo currículo, como é o caso de Inês Gomes, que iniciou a carreira na NBP (atual Plural), ingressando depois na SP Televisão, onde assinou projetos como Mar Salgado, Amor Maior, Terra Brava, A Serra e Flor sem Tempo, e séries como Depois do Adeus, Glória e Codex 632.
Cândida Ribeiro escreveu, ainda como estagiária, a novela Dancin’ Days, adaptação de uma novela brasileira escrita por Pedro Lopes. Mais de uma década depois de ter começado a escrever na SP Televisão, integrou as equipas de Mar Salgado, Amor Maior e Flor Sem Tempo. Escreve agora, pela primeira vez, em coautoria, com a Inês Gomes com quem já partilhou “milhares de páginas de guião, na última década”.
14 de junho de 2024

O lince ibérico, o cavalo-marinho e a sardinha – entre as espécies animais em extinção em Portugal ou, pelo menos, com captura controlada – vão figurar numa série de vinhos da Quinta de São Sebastião, QSS Rare. A iniciativa lança um alerta para a necessidade de proteção destas espécies. O lince ibérico vai aparecer nas garrafas de tinto, o cavalo-marinho nas de rosé e a sardinha nas de branco. Estes são apenas exemplos entre três a quatro centenas que se encontram em vias de extinção em Portugal, na sua maioria insetos e peixes, e grande parte desconhecidas do público.
Existe na Ria Formosa, no Algarve, a maior colónia da Europa e uma das maiores do mundo do cavalo-marinho. A ria tornou-se um autêntico laboratório vivo, seguido por biólogos nacionais e internacionais. Esta espécie é agora protegida pela Convenção CITES, prevenindo o que sucedeu na Ásia, onde a captura desregrada levou à extinção.
Indo além do objetivo de consciencialização social e da componente estética dos rótulos, a Multiwines propõe-se atribuir uma parte do valor da aquisição a uma associação que se dedique à defesa da vida animal, ainda a designar. A referência será incluída em menção no rótulo, de forma a informar o consumidor.
O objetivo passa por, a cada dois ou três anos, as espécies irem mudando, nos lançamentos do Rare, contribuindo para dar visibilidade a esta causa. Atuando num mundo competitivo, a empresa investe nos seus rótulos como fator de atratividade e diferenciação, tanto na vertente estética, como dos conceitos que transmitem ao consumidor.
Esta série de vinhos, ainda não comercializada, destina-se ao mercado internacional.