
O Grupo Madre, através da sua participada Agrivabe, assinou, no dia 28 de julho, um protocolo com a Universidade do Algarve, com vista ao desenvolvimento de cooperação destinada à Investigação e Desenvolvimento no âmbito do cultivo e aplicação terapêutica da canábis medicinal. A assinatura do documento decorreu no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, em Faro, estão instaladas a Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas (FMCB), a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS), a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), a Faculdade de Economia (FE) e a Escola Superior de Saúde (ESS).
A cerimónia contou com a presença do Reitor da Universidade do Algarve, Professor Paulo Águas, acompanhado de vários docentes e investigadores daquele estabelecimento do Ensino Superior e de António Parente, Presidente do Grupo Madre, entre outros responsáveis do grupo empresarial.
Com o presente protocolo e com o celebrado no passado dia 21 de julho, com o Grupo Joaquim Chaves, a Madre pretende posicionar-se na vanguarda da produção de canábis medicinal direcionada para fins terapêuticos. Propõe-se assim contribuir decisivamente para a investigação e desenvolvimento de estirpes de canábis que revelem especiais condições terapêuticas.
Recorde-se que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu as propriedades medicinais daquela planta e a sua utilidade do uso na Medicina, numa decisão por maioria, a 2 de dezembro do ano passado, ao retirar a canábis da lista da Convenção Sobre Drogas, que data de 1961. A decisão foi tomada numa reunião em Viena da Comissão de Estupefacientes, órgão executivo da instituição para a política sobre drogas. Esta mudança é considerada uma das mais importantes nesta matéria e teve ampla repercussão internacional.
A tomada de posição vem ao encontro da recomendação da Organização Mundial de Saúde, que reconheceu igualmente as potencialidades terapêuticas da canábis, para várias patologias.
29 de julho de 2021
