Novo CCO da Madre Capital vai dedicar-se à comercialização da canábis

Novo Chief Commercial Officer (CCO) da Madre Capital desde o princípio do mês de março, Carlos Oliveira vai concentrar a sua atuação na Agrivabe, empresa na qual será responsável por estruturar e implementar a estratégia comercial da canábis para fins medicinais, no âmbito daquela holding. A prioridade do novo responsável consistirá em obter a licença de GMP, sigla de Good Manufacturing Practices, com vista à colocação no mercado do produto acabado, uma vez que a empresa já detém autorização para produzir a planta desde dezembro de 2020.

Este responsável dedicou cerca de 20 anos ao percurso académico. Formou-se em 2003 em Gestão de Marketing pelo Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), a que somou uma pós-graduação em Marketing Farmacêutico, no ano seguinte, na mesma instituição. Prosseguiu a formação com o grau de Master of Science em Gestão pelo Instituto Superior de Gestão (2009) e com o curso de Administração Hospitalar, na Escola Nacional de Saúde Pública (2012). Antes disso, frequentara Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico, até ao 2.º ano, em 1991, e a Academia da Força Aérea.

Detém ainda um conjunto de ações de formação diversificada, no âmbito das competências pedagógicas, do Marketing, das Vendas e Auditoria de Qualidade, tanto em Lisboa, como o CCP – Certificado de Competências Pedagógicas, como em Bruxelas, onde obteve o IMEX C (International Marketing Excellence Course) e nos Estados Unidos, na Kellogg School of Management, no âmbito da eficiência na gestão comercial, entre outras.

Em 2009, publicou, em co-autoria com P. Celeste e A. Cavaco o artigo “Factors impacting on the prescription of strong opioids in Portugal” no European Journal of Pain, VOL. 13 Supl. 1: S215-S216.

Profissional com extenso currículo, detém experiência na Gestão, Marketing e Vendas e no processo de lançamento de novos produtos farmacêuticos. Exerceu funções em grandes empresas no universo da Indústria Farmacêutica, tais como a Roche, onde iniciou o percurso profissional como representante desta chancela nas várias áreas do mercado farmacêutico. Integrou ainda e sucessivamente a Bial (de 1995 a 1998), e na viragem para o século XXI, foi gestor de produto na Boehringer Ingelheim, após o que desempenhou funções semelhantes na Grünenthal. Nesta empresa, foi Gestor de Unidade de Negócio e participou na implementação do Sistema de Qualidade ISO 9001:2000.

Na mesma empresa, a equipa que liderou foi responsável pelo desenvolvimento do designado Mercado de Tratamento da Dor. A partir do ano seguinte e até 2013, tornou-se consultor independente na área de Marketing e Vendas, após o que foi administrador na Maxifar. Antes de assumir as atuais funções na Agrivabe, foi responsável pela estratégia comercial na Bene Farmacêutica.

No âmbito académico, colaborou com a Faculdade de Farmácia de Lisboa, no âmbito dos trabalhos de mestrado, desenvolvidos na área do marketing farmacêutico. No associativo, foi vice-presidente da Associação Portuguesa de Marketing Farmacêutico até 2011.

No momento em que inicia uma nova etapa profissional, comenta o desafio que se prepara para enfrentar, ao confessar: «A minha felicidade será a felicidade do Grupo». Testemunha desta forma o total compromisso com os objetivos da Agrivabe e da holding em que se enquadra, propósitos que poderão, caso a ocasião se proporcione, levar à comercialização de outros produtos, além da canábis, sob a égide da empresa.

8 de março de 2021