As novelas Amor Amor e A Serra, produzidas pela SP Televisão, figuram no topo da audiência, graças aos excelentes resultados obtidos desde a estreia e ao longo da exibição no prime time da SIC, e têm contribuído de forma decisiva para a liderança da SIC no contexto dos canais generalistas. A novela protagonizada por Ricardo Pereira e Joana Santos, no par romântico, obteve na estreia, a 4 de janeiro, 31,1% de share e 15,4% de audiência média, superando a mais direta concorrente, Amar Demais, na TVI, com 23,93% de share e 8,22% de audiência média, naquela data.
Ao longo da exibição, os resultados não desiludiram, ao contribuir para valores de 27,84% de share e 13,62 de audiência média, entre a estreia e 5 de abril, o que corresponde a 1.279.800 espectadores diários.
Quanto à novela protagonizada por Júlia Palha e José Mata, A Serra, que estreou a 22 de fevereiro passado, os resultados são semelhantes, com 29,60% de share e 15,4% de audiência média, quando, no mesmo dia, a mais direta concorrente, Bem Me Quer, na TVI, chegou apenas aos 24,61% de share e 12,24% de audiência média. Os resultados globais de A Serra situam-se nos 30,62 % de share e 12,23% de audiência média, até 5 de abril passado, o que representa 1.133.800 espetadores diários.
Ao mesmo tempo, as audiências neste horário destacam-se no contexto diário da SIC, superiores à média da estação, que ronda os 20,3% de share num dia típico.
O impacto destas novelas junto do público, transversal às gerações, reforçou-se em plena pandemia, em que se tem assistido a alterações nos hábitos do público, com Amor Amor a conquistar espectadores para as novelas, nomeadamente nas camadas mais jovens, de acordo com um estudo da Impresa, que detém a SIC.
Remetidos ao confinamento até há poucos dias, os portugueses viram o papel da televisão assumir crescente relevância, em particular no período da noite. Parte integrante da rotina das famílias, as novelas, divertidas e cativantes, proporcionam momentos de entretenimento, música e evasão da realidade menos positiva que se vive atualmente, ao apresentar, na ficção, situações e valores nos quais o público se revê, ao ponto de mostrarem até a capacidade de gerar um sentimento de identificação nacional.
20 de abril de 2020