Língua portuguesa em destaque este mês nos lançamentos da Guerra & Paz

Os autores de língua portuguesa estão em destaque nos lançamentos deste mês da Guerra & Paz Editores. Entre eles, António Pedro Moreira, autor de Chama: de Luanda a Maputo de bicicleta. O livro que relata o percurso de 40 km feito naquele meio de transporte e realizado ao longo de 40 dias, autêntica aventura de um costumeiro viajante de extensos percursos por diversas geografias. Outro autor, também de língua portuguesa, Rui Teixeira da Mota, nascido em Angola, dá à estampa o livro de poesia As Mãos, em que, com poemas curtos, procura uma visão do mundo além do banal. Já Filipe Bacelo apresenta um romance de amor e perda, Lembra-te de mim sob as estrelas.

O thriller, um dos géneros que o autor cultiva, está representado nas edições deste mês com A Última Carta, de Carlos Miguel Ferreira, que tem por tema um segredo macabro. É, por sua vez, de um vencedor do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal, Abel Mota, além de autor literário também professor do Ensino Secundário, Um Pouco Mais de Sol, que romanceia a «desolação da infausta figura de Mário Sá Carneiro», como se refere a este lançamento o Diretor Editorial da Guerra & Paz, Manuel S. Fonseca.

É também um autor português, desta vez um estreante, Cláudio da Silva, que se revela com o título Boi, uma obra particular e provocatória, que a editora publica em parceria com a UCCLA e a CML.

Além da literatura, figuram nos lançamentos deste mês os ensaios, como Cartas a um jovem dissidente, de Christopher Hitchens, que encerra o 3.º ano da coleção Os Livros Não se Rendem, com o apoio da Fundação Manuel António da Mota e da Mota Gestão e Participações. As duas instituições são igualmente mecenas do projeto ambicioso Três Séculos de Economia Portuguesa, que inclui cinco títulos, os dois primeiros dos quais agora lançados. Trata-se de Portugal na Revolução Comercial do Século XVIII, de José António Cortez e Portugal e O Século XIX: um século perdido ou o século possível?, de Fernando Ribeiro Mendes e Hugo Gonzalez de Oliveira. Ao abrigo desta coleção, anunciam-se futuros volumes sobre o mesmo tema durante a Primeira República, Estado Novo, 25 Abril, fim do Império e União Europeia.

A editora considera um seu favorito o autor António Costa Silva. Ex-ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional, é engenheiro, professor universitário e gestor. A pedido da editora, aceitou tentar antever o futuro do País em Portugal na Europa e com a Europa. Que futuro?, que consiste no segundo tomo da coleção diatribe.

Filipe S. Fernandes é autor da biografia política e académica de António Pinto Barbosa, uma das grandes individualidades do setor no século XX, que foi professor, ministro e governador do Banco de Portugal. António Pinto Barbosa: o Primeiro Economista, o mais recente título de Histórias de Liderança, nova parceria da editora com a Fundação Amélia de Mello, envolve também a Nova School of Business and Economics.

Um tema muito em voga surge abordado por João Ferreira Dias, investigador do ISCTE, com Guerras Culturais: os ódios que nos incendeiam e como vencê-los. De outro autor, também docente, deste vez da Nova FCSH, Marco Neves, chega aos escaparates por iniciativa da chancela editorial uma obra prática e útil, Gramática & Pontuação: Guia Prático para Escrever Melhor.

Quanto à Euphoria, surge este mês o romance Selvagem e Domada, de Lyla Sage, quarto e último título da saga Rancho Rebel Blue.

 

2 de junho de 2025